jueves, 16 de septiembre de 2010

Charles Fillmore


"A MENTE DIVINA É A ÚNICA REALIDADE."- Charles Fillmore


Charles Fillmore (St. Cloud, Minnesota, 1854 - Missoure, 1948)
UM REMÉDIO SEGURO


Aqui está um tratamento mental seguro para a cura de todo mal herdado pela carne.


Sente-se todas as noites por meia hora e mentalmente perdoe a cada pessoa contra quem sinta qualquer mágoa ou antipatia.


Se teme ou tem prevenção contra um animal que seja, mentalmente peça-lhe perdão por isso e irradie-lhe um pensamento de amor.


Se você acusou qualquer pessoa de injustiça, se referiu-se a alguém desairosamente, se criticou ou deu ouvidos a diz-que-diz sobre alguém, retire as suas palavras, pedindo-lhe perdão, em silêncio.


Se teve um mal entendido com amigos ou parentes, se está litigando ou em questão com alguém, faça tudo em seu poder, para terminar com essa desunião.


Veja todas as coisas e todas as pessoas como realmente são - Espírito puro - e irradie-lhes os seus mais poderosos pensamentos de amor.


Não vá deitar-se, à noite, sentindo ter um único inimigo, neste mundo.


Seja cuidadoso em não pensar mal ou dizer uma palavra que possa ofender a quem quer que seja.


Seja paciente, amoroso e afável sob qualquer circunstância. Você conseguirá fazer isso se for fiel à hora do silêncio, porque será auxiliado, então, a superar o sentimento carnal de egoísmo.


Há uma lei imutável sustentando esse método de cura. Deus é amor e o amor se manifesta como vida.


Deus se exprime assim, em e através de todas as Suas criações.


Se fizermos qualquer coisa para terminar com o amor de qualquer pessoa, estamos bloqueando o amor de Deus; dessa forma, estamos limitando a vida que flui através de todos.


Quando nos afastamos do nosso próximo e dessa maneira cortamos os liames do amor que nos liga a todos, como homens e mulheres, nós ao mesmo tempo seccionamos as artérias e veias, através das quais flui a vida universal.


Então, nos tornamos meros feixes de nervos tensos, trêmulos e agitados, com medo e fraqueza e finalmente morrendo por falta do amor de Deus. Mas o Espírito onipresente procura sempre fluir em e através de nós e estimular cada uma de nossas faculdades.


Precisamos contudo, pelas nossas palavras e atos, reconhecer essa Presença todo poderosa como um fator atuante em nossa vida, porque cada um de nós tem livre arbítrio inerente, que recebe ou rejeita tudo, não se excetuando nem mesmo Deus.


Auto-condenação é também um grande erro, que leva a conseqüências calamitosas.


Se você se acusou de ignorância, tolice, medo, doença, ansiedade, pobreza, raiva, ciúme, avareza, ambição, fraqueza, ou se está melancólico ou se permite tristezas, peça perdão, por tudo, ao Pai amoroso, em cuja imagem e semelhança você tem, espiritualmente, vida perfeita.


Diga muitas vezes a esta Onipresença:


'Agora entrego essas limitações humanas a Ti, ó Pai! Sou obediente à lei do meu ser e sei que em Ti sou destemido, verdadeiro, enérgico, sábio, puro, perfeito, forte, rico e corajoso. Tu és o meu poderoso Recurso e em Ti confio inteiramente'.

Porto da Barra







Crônica: Tropa de Elite no Porto da Barra, em Salvador
PaquitoDe Salvador (BA)para Rick, Lucci, que estavam ausentes, e Bimbo.Véspera da data magna da nação, sábado de sol na praia do Porto da Barra, minha musa de tantas colunas, objeto de meus desejos de vastidão. Parecia verão, não fossem as ondas um tanto mais fortes do que o habitual.A gente chega e já não vê tantos conhecidos como outrora. É o nosso tempo passando, e os desocupados, na falta do que fazer, se ocupando...Uma piada local, hoje velha, diz que a maioria dos antigos frequentadores do velho Porto está trabalhando no governo do Estado, que precisou de novos quadros, após a queda do carlismo. Daí essa ausência, inédita até então. Mesmo sem tantos conhecidos, a praia está repleta, também como nos melhores dias de sol. Plácida paisagem, burburinho das gentes, conversas à mancheia, ali o tempo passa como se não passasse, a não ser pelo aviso do sol que, caindo no horizonte, arranca aplausos entusiasmados de seus adoradores, como reza a tradição do lugar, feito um Egito antigo no Recôncavo. Zona Franca da velha Bahia, muitos bebem cerveja e alguns, ocasionalmente, acendem inocentes baseados, compondo o familiar dia a dia do lugar, entre ambulantes, banhistas, jogadores de frescobol, um tanto excessivos pro pequeno espaço à disposição, e - milagre! - até aquele momento, às quatro da tarde, nenhum carro com o som excessivamente alto. Tudo parecia azul, não fosse a súbita descida, não pelas escadas, mas sobre as dificultosas pedras, de uns vinte homens da polícia, feito uma operação da SWAT, metralhadoras em punho, óculos escuros, caras de mau, e pesados uniformes, contrastando com a quase nudez dos habitués. De início, perplexidade nas faces dos que, alheios ao corre-corre da rua, se abrigaram nas almofadas de areia, sobre toalhas, ou mesmo, nos lençóis anis da água. Depois, um medo ficando grande, tomando os corpos, antes serelepes e despreocupados, agora contraídos e na espera do iminente ataque. Ameaça terrorista inédita, logo aqui no Éden baiano? Algum arrastão importado do Rio de Janeiro? Nós fizemos algo? Alguém fez algo que não devia? O que se deve ou não fazer aqui, neste território aparentemente livre, que antes se fazia sem que houvesse tamanho estardalhaço e atitude tão extrema? Temor ancestral, rememorativo dos anos de chumbo que alguns nem vivenciaram: tudo passa pela cabeça dos inocentes banhistas, na busca de uma culpa talvez esquecida, nunca revelada. Indiferentes à sensibilidade excessiva do outro, a soldadesca continua o trabalho, inquirindo, indagando, observando, fuzilando metaforicamente, falando baixo e firme, com a coragem típica dos que possuem armamentos, contra os quais não há palavra ou argumentos que bastem. Só resta, aos incautos, obedecer! Vão revistar por dentro de sungas e biquínis, compartilhar compulsoriamente da cervejinha, filar tira-gostos? Somos todos culpados, até prova em contrário. Somos todos pequenos, diante do grande contingente, armado até os dentes, inexplicavelmente ali, onde, no avesso das coisas, tudo parecia caminhar docemente, sem drama, no vaivém da vida, mas sem pressa. Caiu o pesadelo desavisadamente, despertando-nos, atiçando-nos. No entanto, não nos atrevemos a qualquer movimento brusco. O instante é de sobreaviso, principalmente. Mantemo-nos intimamente atentos, aparentemente despreocupados, sorrindo baixo, pisando leve e sem afetar receios, pois até o medo pode ser revelador de algo suspeito, de que nem nós suspeitávamos. Os que estão mais afastados do campo de ação dos guardas observam atentamente os primeiros alvos dos interrogatórios. Sobre uma toalha, onde se deitam três pessoas, e há uma mochila na areia, um deles se detém, mais inquiridor para, instantes depois, pegar do referido volume, abri-lo e dele tirar peças de roupas, pequenos utensílios e, ao fim, não encontrando nada, ou achando o que não procurava, depositá-lo novamente na areia fofa. Este foi o gesto mais concreto da diligência militar, fora os olhares e as perguntas, além da presença intensa e avassaladora das armas, daquelas que se veem em filmes de guerra do Vietnam, um tanto desconectadas da realidade corriqueira dos descolados. Toda a operação fora, aparentemente, para revistar uma simples mochila, inanimada e tranquila anti-natureza morta, repousada, de nada. Vai lá saber o que foi denunciado? Bomba, envelope de Antrax, dossiê de algum ficha-suja? O dono do objeto estava, inclusive, na água, e não ousou retornar pra tirar satisfações com os remexedores de intimidades. Talvez tenha sido apenas demonstração de poder, em períodos de eleição, do comandante-mor da polícia. Aos poucos, e com a ida do sol, rei fundamentado e não imposto, voltam as conversas sem que nem pra que, os sorrisos fáceis e sem intenção, as malícias ligeiras e um friozinho atípico até do inverno baiano. Vestimo-nos e vamos pra casa, esperando menos sustos estéreis nas vindouras tardes leves, inúteis e aprazíveis, na praia querida, amantíssima, amadíssima, sob as bênçãos de Iemanjá.
Paquito é músico e produtor.

Chico Xavier, o filme...

De que valem as dúvidas? Para que ser tão torpe perante o que não vemos? Não vemos?
Belo filme, abre os olhos dos que insistem em não enxergar, o coração dos que não querem sentir....
Vale a pena ler alguns de seus livros, também...

martes, 14 de septiembre de 2010

Tapioca


A tapioca é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena tupi-guarani, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, polvilho, goma seca, polvilho doce, fécula de mandioca. Esta, ao ser espalhada numa chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua (ou disco, como em algumas regiões). O recheio varia, mas o mais tradicional é feito com coco e queijo.

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