sábado, 24 de marzo de 2012

Abuela

Estive longe...
Tão longe a ponto de não conseguir me encontrar.

... Ser intensamente vivido!


Se o amor for grande,
A espera não será eterna,
Os problemas não serão dilemas,
E a distância será vencida.

Se a compreensão insistir,
As brigas fortalecer-nos-ão,
Os fatos far-nos-ão rir,
E os diálogos marcar-nos-ão.

Se o respeito prevalecer,
Os carinhos serão doces e suaves,
Os beijos profundos e cheios de valor,
E os abraços calorosos e confortantes.

Se a confiança existir,
A dúvida se extinguirá,
As perguntas serão respondidas,
E as palavras poderão ser ditas.

Talvez não seja um amor eterno.
E não é um amor doentio,
Nem um amor ideal.

Mas um amor verdadeiro.

Aquele que vence as barreiras
Impostas pela vida e pelas ocasiões.

Aquele que não teme a escolha,
E faz a opção de simplesmente
Ser intensamente vivido.


By Dy Bella

MEUS OITO ANOS - Casimiro de Abreu



Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

Caipirinhas Brasileiras




Goiaba, Carambola, Limão, Caju, Côco

Salmos 139:8-10


Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.
Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. 

Reciclando Sueños


“SOMOS LOS UNICOS SERES DE LA TIERRA QUE PODEMOS CAMBIAR NUESTRA BIOLOGIA CON NUESTROS PENSAMIENTOS”

Albert Einsten


Cenários da Chapada Diamantina








XIQUE XIQUE DO IGATU



Se chegar à Bahia, mais precisamente na Chapada Diamantina e ouvir falar da Machu Picchu baiana não se espante. Estão falando de Igatu, distrito de Andaraí, distante 114Km de Lençóis. A vila que já teve por volta de 15 mil habitantes, conta com menos de 500 e é uma verdadeira cidade de pedra. "Sagrada" pra quem viveu lá durante o auge do ciclo do diamante. Hoje não há farmácias, o hospital mais próximo fica em Andaraí, à 12Km. Em outros tempos quem diria? Cabarés, cassinos, lojas, cadeia, cartório, cinema...






Hoje, as mais belas cachoeiras, formações rochosas, rica história, hospitalidade e um pouco da cultura nacional. 



Mas, por que Machu Picchu baiana? Bem, as ruínas da vila nem de longe se assemelham as ruínas sagradas dos Incas, no Peru. Coincidências a parte, não precisamente em Igatu, mas em um vastíssimo sertão de "uma cordilheira de montes tão elevados, que parecião chegavão à região etherea, e que servião de throno ao vento, às mesmas estrellas (...) principiamos a subir, achando muita pedra solta e amontoada... Estas notícias mando a Vm. d'este sertão da Bahia, e dos rios Paracaçu, Unã... com tudo peço a Vm. largue essas penurias e venha utilizar-se d'estas grandezas (...)" (trechos do Manuscrito 512, documento de 1753 arquivado na Fundação Biblioteca Nacional).




De acordo com a fundação, "Este manuscrito encerra um mistério: a notícia de uma cidade de aspecto clássico perdida no interior da Bahia, a qual tem sido procurada, até agora sem sucesso, por diversos exploradores. Dentre eles, destaca-se Percy Fawcett, que, tendo partido em 1920, desapareceu sem deixar nenhum vestígio". (in http://www.fn.br  ) . Fawcett era Comandante da Guarda Real inglesa. Suas expedições inspiraram o cineasta Steven Spielberg a criar o personagem Indiana Jones. O Documento 512 apareceu publicado, em 1839, no Jornal do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro.





Acredita-se que Igatu ou Xique-xique (como era conhecida) foi descoberta por volta de 1840, por garimpeiros e eles é que fizeram as obras em pedra que você pode encontrar por lá. Foi um século de exploração e riqueza e a decadência no século 20, quando a maioria das casas foi abandonada. Os próprios garimpeiros chegaram a destruir ruas inteiras em busca dos últimos diamantes o que deu início aos cerca de 7Km de ruínas que hoje podem ser visitadas. 






Igatu fica na Serra do Sincorá, seu "desenho" é de infinita beleza, como toda a Chapada Diamantina: vales profundos, chapadões o verde misturado ao cinza, marrom e rosa da secura do sertão. O vento zunindo e o som dos bichos parecem dar voz às pedras. Debaixo de sol escaldante só os calangos, encontrados aos milhares, têm fôlego pra correr.



Pousada e Camping Flor de Açucena








































Archivo del blog

Buscar este blog

Seguidores

Etiquetas