jueves, 18 de noviembre de 2010

O Boteco do França




Cerveja gelada, bons petiscos e clima de boemia. Hora para fechar? Há sete anos, no Boteco do França, o único horário certo é para abrir. Afinal, boteco que se preze deve fazer jus aos apreciadores da boa bossa com “quê” de byronismo, que elegeram o espaço como point do bairro do Rio Vermelho.
Reduto de jornalistas e intelectuais, o Boteco do França até parece uma extensão das redações dos jornais. A familiaridade e aproximação com este público vêm desde a sua formação, quando o jornalista Antônio Rizério, idealizador do Boteco junto com José Raimundo e Antônio França, pensou o nome e o cardápio do local.
Aos sábados, o carro-chefe da casa é Olívia Santana – e qualquer associação à vereadora baiana não é mera coincidência. Trata-se da famosa Feijoada, apreciada até mesmo por quem considera o prato “pesado”. O segredo para o sabor diferenciado, José Raimundo contou ao portal Conceito SA. “O primeiro segredo é não fazer uma feijoada para 100 pessoas, não tem como ter uma boa qualidade. Nossa feijoada é para 30, 40 pessoas. E depois, tem o segredo da preparação. Nossa feijoada é magra, tem todos os tipos de ingredientes, mas não é uma comida gordurosa. Nosso cozinheiro bota uma dose de pinga dentro, que tira totalmente a gordura. O resto, a gente não pode mais contar”. Para abrir o apetite ou fazer a digestão, peça ao garçom uma boa Talagada, pinga de boa qualidade. “Esta é por conta da casa”.

No hay comentarios:

Archivo del blog

Buscar este blog

Seguidores

Etiquetas