Num momento de delírio me vejo sorrindo...
Lanço os dados, a jogada será essa, não importa,
isso se chama sorte.
Quero pensar em sorte
como a simples conseqüência do jogo.
Não desistirei do trema,
Não desistirei do trema,
não posso abandonar a língua
a uma mera jogada da vida,
a uma mera jogada da vida,
ele existe, é tudo.
Como podemos decidir
Como podemos decidir
se as coisas deixaram
definitivamente de existir?
Faço resumos desconexos
definitivamente de existir?
Faço resumos desconexos
da minha vida e percebo
que é impossível descartar o mais mínimo detalhe.
TUDO É IMPORTANTE.
Por mais imbecíl que pareça.
E as pessoas?
As pessoas...
Não dá, não consigo esquecer.
Um mosaico de rostos, de sorrisos, de olhos,
olhares, paisagens...
Conseqüências.
Um simples desleixo e poem-se
tudo a perder.
TUDO.
A jogada, a sorte...
O azar.
A avó.
Só eu sei.
Quero que me perdoe.
É só o que resta a dizer,
mesmo quando já
que é impossível descartar o mais mínimo detalhe.
TUDO É IMPORTANTE.
Por mais imbecíl que pareça.
E as pessoas?
As pessoas...
Não dá, não consigo esquecer.
Um mosaico de rostos, de sorrisos, de olhos,
olhares, paisagens...
Conseqüências.
Um simples desleixo e poem-se
tudo a perder.
TUDO.
A jogada, a sorte...
O azar.
A avó.
Só eu sei.
Quero que me perdoe.
É só o que resta a dizer,
mesmo quando já
não há mais nada a
se dizer,
mesmo depois da morte...
A morte.
Até a morte fica em nós, como
uma mancha...
Na alma.
Abuela....
E como dizer agora
tudo o que não foi dito?
Como desdizer o que foi dito
sem ser?
Já é tarde.
E o que fica de tudo,
é TUDO.
Nada se pode apagar, desfazer, derreter,
desmanchar, desmantelar.
Acabar.
Nada se acaba,
ficam aí flutuando com a saudade.
E enquanto vamos vivendo,
mais há para que flutue,
num espaço, num universo,
num mundo que nos pertence e se agiganta
vai inchando
crescendo, crescendo.
O que me incomoda,
é ser mera espectadora
desse meu mundo.
Lançados os dados,
fico esperando a sorte,
e então,
torno-me vítima da não ação.
Vítima...
Palavra odiosa.
Não, sim...
Já deixei de ser espectadora de mim.
Já sim.
se dizer,
mesmo depois da morte...
A morte.
Até a morte fica em nós, como
uma mancha...
Na alma.
Abuela....
E como dizer agora
tudo o que não foi dito?
Como desdizer o que foi dito
sem ser?
Já é tarde.
E o que fica de tudo,
é TUDO.
Nada se pode apagar, desfazer, derreter,
desmanchar, desmantelar.
Acabar.
Nada se acaba,
ficam aí flutuando com a saudade.
E enquanto vamos vivendo,
mais há para que flutue,
num espaço, num universo,
num mundo que nos pertence e se agiganta
vai inchando
crescendo, crescendo.
O que me incomoda,
é ser mera espectadora
desse meu mundo.
Lançados os dados,
fico esperando a sorte,
e então,
torno-me vítima da não ação.
Vítima...
Palavra odiosa.
Não, sim...
Já deixei de ser espectadora de mim.
Já sim.
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